CONCENTRAÇÃO:
1) Controle de
Contingências: o
primeiro passo é controlar o ambientem de estudo e a autossabotagem.
2) Exercícios
Sensoriais (visão, audição, olfato, figura abstrata e tato): são
treinamentos que e vemos fazer a cada 02 dias, escolhendo um tipo de cada vez.
É bom fazer um quadro para marcar quantas vezes foi realizado cada tipo de
exercício.
Todos os exercícios têm duração de 03 minutos e
requerem o uso de despertador, para não ficar controlando o tempo durante o
treinamento, sob pena de ineficácia.
Veremos adiante quais são os exercícios para cada
sentido.
2.1) Visão: escolher
um objeto qualquer e ficar olhando fixamente para ele e toda vez que vier à
cabeça qualquer pensamento dissociado do objeto escolhido, anotar em um papel -
isso mostra quantas vezes você se desconcentrou. Este exercício é muito
difícil, pois a ansiedade gerada por ela por si só prejudica a capacidade de
concentração.
Após terminar o tempo, deve-se fazer um gráfico de nº.
de práticas X nº. de distrações. Com a prática deste exercício, o nº. de
distrações tende a diminuir até se estabilizar - o gráfico serve para comparar
o seu desenvolvimento. Se der um "pico" aleatório no gráfico, é
porque o leitor está mais ansioso e, portanto, mais distraído. Obs.: os gráficos servem para todos os exercícios
sensoriais.
2.2) Audição:
escolher uma música (de preferência clássica) e ficar tentando escutar somente
o ritmo instrumental enquanto escuta 03 minutos da música.
2.3) Olfato:
escolher vários cheiros fortes e tentar sentir apenas um deles. Pode ser
estranho, mas é relevante para concurso no caso de o concursando se
desconcentrar ao sentir determinados cheiros no ambiente.
2.4) Figura Abstrata: trata-se de um exercício de emissão
ideal para prova oral (para não perder a linha de raciocínio durante a
exposição). Deve-se escolher um desenho imaginário, traçá-lo no ar com o dedo e
tentar guardá-lo na mente. Quando o desenho sumir, deve-se fazer outro. Com o
passar do tempo, conseguimos guardar mais imagens.
2.5) Tato: pode
envolver imaginação, ao invés do tato em si. Ex.: imaginar que pegou um gelo e
tentar não pensar em outra coisa senão a sensação do gelo.
Obs.1: teste do "Céu
Estrelado" - fixar em uma só estrela. Chegará um momento em que deixa-se
de ver as outras e enxerga-se apenas a estrela escolhida. Isto se deve ao fato
de os estímulos externos em um ambiente em que estamos concentrados tendem a
ser ignorados. É o que ocorre com tudo que é constante (ex.: só percebemos que
o ar condicionado é barulhento quando ele é desligado. Já o telefone, ao tocar,
desconcentra, pois não é algo constante).
Obs.2: você deve fazer exercícios para os sentidos que
realmente geram desconcentração para você e isto é individual.
MITOS E VERDADES:
1) Alimentação que auxilia a memória (ginseng,
ginkgo-biloba, etc): não há comprovação científica quanto ao efeito destas
substâncias sobre a memória, mas fatores fisiológicos são importantes, portanto
se alimentar mal prejudica o cérebro.
2) Hidratação: não há estudo que comprove que beber X
litros de água por dia melhora a memória. Mas não podemos ficar desidratados
porque os fatores fisiológicos influenciam na capacidade cerebral.
3) Alzheimer pode ser evitado/controlado com exercícios:
não há base científica para tal afirmação.
4) Sono: é durante o sono que se consolida a memória de
longo prazo, então, dormir bem é necessário.
Dicas: utilizar o quarto apenas para dormir, conforme
já explicado; praticar atividades físicas regulares.
Não se recomenda o uso de medicamentos, pois gera
dependência por atingir o sistema nervoso central.
5) Ritalina (remédio para transtorno de déficit de
atenção): é, na verdade, para pessoas que não conseguem controlar a tensão. A
ritalina funciona, mas há danos colaterais maiores em quem toma o medicamento
sem realmente ser portador do transtorno.
Chegamos ao final do resumo do curso de memorização,
queridos colegas. Espero que tenha sido útil e que vocês apliquem os
conhecimentos adquiridos à rotina de estudos!
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