MEMORIZAÇÃO DE LEIS E MATÉRIAS JURÍDICAS:
1) Força Bruta: consiste em repetir exaustivamente aquilo que
foi lido.
Para otimizar, tente ler a frase e depois tampá-la e
repetir sem olhar novamente. Vá aumentando o número de frases que tampar. Esta
técnica cria gatilhos do que ficar relendo o texto inteiro várias vezes.
2) Palácio da Memória: trata-se
de uma técnica restrita mediante a qual seleciona-se previamente os gatilhos
que funcionarão de maneira indexada (independente da ordem), reforçando tais
gatilhos.
Como fazer? Escolhemos um caminho (um local, por
exemplo, um cômodo da casa e objetos que estão neste local) e nele codificamos
a informação a ser memorizada (ex.: aquecedor codifica o ressarcimento do
erário - imaginar um monte de notas de dinheiro sendo queimadas no aquecedor).
Consiste em criar um gatilho visual para interagir com o palácio da memória.
Está técnica dá muito trabalho para fazer, então,
deve-se analisar o custo-benefício de sua adoção. No entanto, depois que
cria-se a codificação fica mais fácil.
3) Acrônimos: siglas formadas com iniciais de palavras utilizadas
como gatilho (ex.: L.I.M.P.E. - princípios da Administração Pública).
Esta técnica não resolve todos os problemas, mas ajuda
bastante. É interessante guardar a quantos itens a sigla se refere.
Crítica: lembrar o macete, mas esquece o que ele
significa: trata-se de uma falha que acontece quando não se dá importância real
à matéria.
4) Paródias: fazer músicas, ler cantando, etc. Existem várias
paródias já disponíveis na rede.
É bom porque pode ser utilizada enquanto desempenha
outra atividade (no carro, academia, etc.).
É interessante escrevê-las ao lado dos mapas mentais.
5) Mapas Mentais: palavras-chaves
e desenhos são utilizados para criar um ícone para cada assunto, desenvolvendo
novos códigos de memória (gatilhos), o que fortalece a memorização.
Os ícones não necessariamente têm que ter relação com
o tópico a ser memorizado, deve apenas servir como um gatilho que funcione para
quem está fazendo o mapa mental (ex.: injeção como gatilho para mandado
de injunção).
O mapa mental é indicado para uma revisão de maneira
bem rápida: ao visualizar, reconhece-se aquilo que já se sabe. É necessário
fazer uma reavaliação semanal dos novos conhecimentos, para analisar o que
realmente precisa ser revisado mais vezes, o que é individual.
Pode ser interessante utilizar o mapa mental para
fazer uma historinha para se chegar à resposta a um questionamento.
O "preço" que se paga pela adoção desta
técnica é mais baixo que o do palácio da memória.
O efeito dos mapas mentais é potencializado quando
integrado com acrônimos. Aliás, integrar técnicas diferentes é a melhor
maneira de memorizar!
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