ESTRUTURAS DE TEXTO:
1) Dados arbitrários: tais
espécies de dados não devem ser compreendidos, mas simplesmente decorados (ex.:
prazo de 05 dias - é inútil entender o motivo de ser 05 dias, pois foi mera
escolha do legislador). Neste caso devem ser realmente adotadas técnicas de
memorização.
2) Contrastes: para itens que se contrastam a melhor técnica é a
confecção de quadros sinópticos de modo a facilitar a comparação entre eles -
assim visualizamos os motivos por trás da matéria (ex.: quadro sobre
competência).
3) Processos: funcionam muito bem com a técnica dos mapas mentais.
4) Informação abstrata: a técnica mais adequada é compreender os
princípios por trás do tema e fazer exercícios.
5) Conceitos: recomenda-se a utilização de mapas mentais.
GRADIENTE DE META:
Se criamos metas bem definidas de estudo, estudamos
melhor. A meta não pode ser muito ampla, pois somos mais eficientes e rápidos
em alcançar metas mais bem delineadas e restritas e, assim, não damos chance
para a perda de concentração.
TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO:
1) Ferramenta de Seleção de Texto:
1.1) Grifa-texto: o
problema mais comum é não saber o que não deve ser grifado. Quando grifamos
quase tudo, o que fica destacado é exatamente aquilo que não está grifado.
Portanto, devemos grifar somente aquilo que não podemos esquecer. Nunca
devemos grifar mais que 10% de um texto.
Uma dica interessante é criar uma legenda para
diferentes cores de grifo, caso haja muita coisa importante a se grifar em um
mesmo texto. Aliás, não devemos grifar tudo aquilo que é importante, mas apenas
o que não será lembrado sem ajuda de alguma técnica.
Quando há dúvida ou dificuldade em um tema, achamos
tudo importante e que vamos esquecer, criando uma tendência a grifos
excessivos. Nestes casos, a melhor técnica não é o grifo, mas o
"título" (escrever palavras-chaves e títulos ao redor do texto).
Conclusão: grifa-texto serve para quando se está
familiarizado com o tema, servindo apenas para lembrar um dado ou outro.
1.2) Títulos: técnica
consistente em colocar chaves na lei ou texto e dar nomes para a fração
selecionada. Trata-se de uma maneira de categorizar a matéria, auxiliando na
releitura. Lembrem-se que, conforme já visto, o cérebro busca mais facilmente
as informações organizadas em categorias.
1.3) Resumos: resumos
muito extensos auxiliam o estudo apenas no momento de sua confecção, pois nos
mantemos mais concentrados durante esta atividade de escrita. Portanto, não é
das melhores técnicas de memorização especificamente, mas uma boa ferramenta de
estudo.
O ideal é adotar uma forma de anotação que possibilite
a organização do pensamento e a utilização como uma revisão, que não pode ser
longa, para não correr o risco de não ser relida.
Obs.: quando fazemos
"cola", estamos estudando com palavras-chaves - por isso que
confecciona a "cola" acaba não precisando utilizá-la na hora da
prova, já que a matéria foi memorizada. Não se trata de um incentivo à
"cola", mas, quando fizermos um mapa mental, devemos pensar como
se estivéssemos fazendo uma "cola".
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